domingo, 29 de abril de 2012

COMO VENCER A ANSIEDADE?

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A definição de ansiedade no dicionário Michaelis é uma atitude que alterna medo e esperança. A pessoa fica entre dois pensamentos, sem saber ao certo o que fazer. A psicóloga Cátia Lima Rodrigues explica como surge tal sentimento. "Quando temos temores subjetivos, como de ficarmos sozinhos, de sofrermos ou do futuro, desenvolvemos a ansiedade como mecanismo de defesa."


Porém, conforme o tempo passa, a ansiedade torna-se mais intensa, até o ponto em que essas dúvidas e desejos a respeito do futuro acabam levando a pessoa a fazer escolhas erradas, especialmente na vida sentimental. Mas há uma forma de superar a ansiedade reconhecendo a pessoa certa? Cátia esclarece que para encontrar "a pessoa certa", é preciso primeiro ser essa pessoa.

"A pessoa certa é aquela que cuida de si, que promove a confiança e o amor como virtudes pessoais, que se desenvolve a fim de lidar com a inconstância própria da vida, sem buscar segurança externa a si, nas coisas ou nos outros", pontua.

Felicidade depois dos 30

A jornalista Ana Paula Ladeira, de 35 anos, travou uma grande batalha contra a ansiedade na espera por seu amado, Flávio Ladeira, de 31 anos. Casados há cerca de 5 meses, ela conta que até então havia confiado e esperado em Deus. "Passei a buscar pela minha vida sentimental aos 21 anos. De lá até aqui, enfrentei perseguições e gozações de familiares e pessoas próximas, além de ver todas as minhas amigas casarem", relata.

Paula teve apenas um namorado antes de se relacionar com o marido e, como explica, a relação não era o que esperava. "Aos 27 anos, tive meu primeiro namorado, mas foi uma decepção. Então, passei a fazer a Terapia do Amor (reunião especial que acontece nos Cenáculos do Espírito Santo em prol da vida sentimental) sem faltar, a fim de encontrar a minha bênção. Perseverei até o fim", lembra.

Hoje, a jornalista se diz feliz e realizada. "O meu esposo é tudo o que sempre pedi a Deus. Todos os sacrifícios e renúncias que tive de fazer valeram a pena. Venci a ansiedade, a tristeza, as dúvidas e perseguições. Deus não me desamparou e eu, em momento algum, deixei de confiar n’Ele. Quando confiamos em Deus, Ele faz muito mais do que pedimos ou esperamos", afirma.


Colaborou: Thais Toledo

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